RETALHOS HISTÓRICOS - ISRAEL

SODOMA E GOMORRA

ERA UMA VEZ…

“ABRAÃO E LOT”

“Na terra de Harran vivia um homem chamado Abraão, que era descendente de Noé. Um dia Deus disse-lhe: “Deixa Harran e vai para a terra que eu te mostrarei. Farei de ti e dos teus filhos e dos filhos dos teus filhos uma grande nação”.

Abraão pôs-se a caminho. Com ele foram a sua mulher Sara, os seus haveres, os seus rebanhos e os criados que tomavam conta dos animais. Levou também o seu sobrinho Lot, a família de Lot e os rebanhos de Lot. Quando chegaram à terra de Canaã, não havia espaço bastante para viverem todos juntos. Por isso Abraão disse a Lot: “Vamos separar-nos. Escolhe onde queres morar, e eu morarei na terra que deixares.” Lot escolheu a planície do Jordão e foi morar perto da cidade de Sodoma. Os habitantes de Sodoma eram muito maus e por isso Deus resolveu destruir a cidade. Abraão disse a Deus: “Penso que deve haver cinquenta homens bons em Sodoma. Se pensais o mesmo, por favor salvai a cidade.” Deus mandou então dois enviados a Sodoma e Lot recebeu-os em sua casa.
Os habitantes da cidade queriam maltratá-los e tentaram que Lot os expulsasse. Como não conseguiram, quiseram arrombar-lhe a porta para entrarem em casa, mas os enviados de Deus fizeram com que eles ficassem cegos. Vendo que naquela cidade não havia nem sequer 10 homens bons, quanto mais 50, os enviados de Deus recomendaram a Lot que saísse de Sodoma antes que Deus destruísse a cidade. “Não olhes para trás quando a cidade estiver a arder – disseram. – Sai o mais depressa que puderes.” Mas a mulher de Lot não resistiu. Era tão curiosa que se voltou para trás para ver a cidade em chamas. Assim que fez isso, transformou-se numa coluna de sal, por desobedecer às ordens de Deus.”  

DISSERTANDO…

SODOMA E GOMORRA!...

Na verdade … eram cinco cidades-estado localizadas no Vale de Sidim, próximas do Mar Morto, cujos nomes eram: Sodoma, Gomorra, Admá, Zebolim e Bela ou Zoar. As quatro anteriores foram destruídas e Zoar sobreviveu ao desastre. As cidades de Sodoma, Gomorra, Admá, Zebolim e Bela pertenciam à idade do bronze, (4.000 a 2.000 a. C.).

Segundo a tradição da Suméria, os deuses criaram o ser humano a partir do barro com o propósito de serem servidos por suas novas criaturas.

Quando estavam zangados ou frustrados, os deuses expressavam seus sentimentos através de terremotos ou catástrofes naturais: a essência primordial da religião sumérica baseava-se, portanto, na crença de que toda a humanidade estava à mercê dos deuses. Por exemplo, a ideia bíblica da criação do homem, bem como o dilúvio de Noé, estão intimamente ligados aos contos suméricos. Considera-se este povo como sendo os criadores da Astronomia, uma vez que foram encontradas inscrições astronómicas cuja data se aproxima a 4.500 a. C., além de textos sobre o Sistema Solar e movimentos de planetas em torno do Sol.

Os cientistas britânicos Alan Bond e Mark Hempsell decifraram as inscrições cuneiformes de uma tábua de argila datada de 700 a. C. e concluíram tratar-se do testemunho escrito por um astrónomo Sumério que descreve a passagem de um asteroide cujas características se assemelham à “chuva de fogo” que arrasou as cidades de Sodoma e Gomorra.

Esta tábua de argila foi descoberta nas ruínas de Ninive em meados do século XIX. É conhecida como o “Planisfério” e continua a ser objecto de estudo. Este “Planisfério” é uma cópia feita de outra tábua de argila sumérica muito anterior ao ano de 700 a.C.. 

Bond e Hempsell servindo-se da tecnologia computorizada e da informação contida nesta tábua, concluiu nos seus cálculos que o fenómeno ter-se-á dado na noite de 29 de Junho de 3.123 a. C., no calendário Juliano.

Mark Hempsell, engenheiro aeroespacial Britânico, escreveu um livro intitulado de “O impacto de um asteroide em Köfels (Alpes austríacos) e que se arrastou até Sodoma / Gomorra”.

Na sua escrita informa que o asteroide voando próximo do chão na região de Köfels (Alpes austríacos), não criou alguma cratera que pudesse evidenciar explosão, mas que causou um rasto de destruição provocado pela onda supersónica. A sua passagem teria gerado uma bola de fogo com temperaturas próximas dos 400 graus centígrados, e devastado uma área de um milhão de quilómetros quadrados.

Hempsell sugere que a nuvem de fumaça do asteroide atingiu o monte Sinai, algumas regiões do Médio Oriente e o Norte do Egipto. Esta escala de devastação assemelha-se ao relato escrito no Antigo Testamento sobre a destruição das cidades de Sodoma e Gomorra, situadas no vale de Sidim, no Mar Morto.

A destruição de Sodoma e Gomorra pelo fogo, e a existência de poços de asfalto naquela região, são descritas pela Bíblia. E muitos peritos acham que as águas do Mar Morto talvez se tenham elevado no passado e tenham estendido a extremidade meridional do mar numa considerável distância, cobrindo assim o que talvez tenha sido o lugar dessas duas cidades.  

Também, John S. Lewis, professor emérito de ciências planetárias da Universidade do Arizona e codirector da Pesquisa de Engenharia Espacial da Universidade desse mesmo Estado, é um cientista que acredita que a destruição de Sodoma e Gomorra foi causado por um bombardeio cósmico. Esta sua versão é descrita no seu livro: “Chuva de Fogo e Gelo - A ameaça muito real do Cometa e bombardeio de asteroides”.

Segundo este cientista, a “chuva de fogo docéu”, poderia ser resultado duma desintegração de um cometa na atmosfera terrestre acima dessas cidades antigas, como grandes pedaços de material rochoso e gelo caído do céu. Isto seria visto como uma chuva de fogo do céu. Além disso, o material do asteroide (ou, cometa) é rico em enxofre. Mesmo uma queda de meteoritos pequenos pode causar um cheiro de enxofre tão forte que quase nos afoga.

SODOMA E GOMORRA

Sodoma e Gomorra situam-se no Vale de Sidim, na parte oriental do Mar Morto e nos sítios arqueológicos de Bâb ed-Dhra e Numeira.

Depois de passarem doze anos a escavar a região do monte Tall el-Hammam, região de Israel, arqueólogos afirmam ter finalmente encontrado o que procuravam - as míticas cidades bíblicas de Sodoma e Gomorra. As escavações foram organizadas por uma equipa de pesquisadores da Universidade Trinity Southwest, do Novo México, e lideradas pelo arqueólogo Steven Collins.

O pesquisador refere que no final da Idade do Bronze, as gigantescas cidades-estado foram misteriosamente evacuadas e permaneceram a ser terras desoladas durante cerca de 700 anos, até voltarem a serem povoadas e florescerem novamente. Se a causa foi mesmo a tal “ira de Deus”, provavelmente jamais se saberá. Os achados foram desenterrados a cerca de quatro metros da superfície actual de Tall el-Hammam, profundidade que corresponde ao estrato da Idade do Bronze.

ISRAEL – PANORAMA HISTÓRICO

O primeiro registo do nome Israel encontra-se numa frase da Estela, erguida pelo faraó egípcio Merneptá por volta de 1209 a.C.: "Israel está destruída e sua semente não." O arqueólogo americano William Dever vê este "Israel", situado nos planaltos centrais, como uma entidade cultural e, provavelmente política porém, como um grupo étnico, e não como um Estado organizado.

OLIVEIRA - 2000 ANOS                    LUGAR DAS CRUZES                     TÚMULO DO SENHOR

TORRE DE DAVID – Construída à entrada do Portão de Jafa na cidade velha de Jerusalém no século II a. C.

O Muro das Lamentações - Fica na esplanada das mesquitas, onde segundo fontes bíblicas, no local teria existido o Templo de Salomão. É lá que os judeus fazem seus pedidos por escrito e colocam nas frestas das pedras, pedindo com fé a realização de seus desejos

A Basílica do Santo Sepulcro que foi erguida sobre onde supostamente tenha sido o local da crucificação, do sepultamento e da ressurreição de Jesus: o Monte Gólgota, em Jerusalém.

A Cúpula da Rocha, é o monumento islâmico mais antigo(construído no século 7), e diz a crença islâmica que Maomé ascendeu aos céus a partir deste lugar. Na tradição judaica, a Cúpula teria sido onde Abraão preparou o sacrifício de Isaac. 

JERUSALEM - Jesus e Jerusalém são unidos por sua história. Cidade recheada de uma beleza pura e segredos anciãos. A Via Dolorosa, o Jardim de Gethsemane são alguns dos muitos locais de grande importância na Santa Capital de Israel.

NAZARÉ - No novo testamento, a cidade é descrita como a casa da infância de Jesus e como o centro da peregrinação Cristã, pelos seus muitos eventos bíblicos comemorativos.

Enquanto se caminha pelas suas ruas, pode-se imaginar como Jesus caminhava ali há 2000 anos. Mais de uma dúzia de lugares e pontos de interesse estão à espera do turista Cristão em Nazaré, que também é considerada a maior cidade árabe em Israel. Nazaré é o famoso local do grande milagre da Anunciação e da Encarnação. As pessoas que visitam Nazaré têm o privilégio de visitar e rezar na Basílica da Anunciação, no lugar onde a abençoada Virgem Maria recebeu a anunciação da “encarnação da palavra”.

Mar da Galileia - O Mar da Galileia, também chamado do Lago Tiberíades e Lago do Kineret foi onde Jesus fez vários milagres. Aqui Jesus angariou seus primeiros discípulos e viveu o milagre de caminhar sobre as águas. Aqui há a possibilidade de realizar o caminho das pedras, de Capernaum até o lugar da multiplicação dos pães e peixes.

O RIO JORDÃO - O Rio Jordão, que testemunhou o baptismo de Jesus, recebe as águas derretidas da neve do Monte Hermon. Este rio oferece muitos atractivos diferenciados. É o lugar perfeito para recobrar serenidade e paz.

Recolha de informação: Children´s Bible, e diversos artigos

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