quarta-feira, 1 de novembro de 2017

SALVADOR ALBERTO DU COURTILLS CIFKA DUARTE

Alistou-se como voluntário no Regimento de Artilharia nº 3, sendo incorporado no dia 23 de Julho de 1898. Já capitão , iniciou a instrução de piloto aviador no Signal Corps Aviation School a 15 de Dezembro de 1915 nos Estados Unidos , tendo recebido o seu brevet pela Escola de Aviação de Chartres, em França, no dia 28 de Agosto de 1916. 
Em Junho de 1918, assume o comando da Escola Aeronáutica Militar em Vila Nova da Raínha e mais tarde dada a insalubridade dos terrenos onde estava localizada a referida EAM, e o facto de estar a chegar ao seu termo o contrato de arrendamento, fez com que a mesma fosse deslocalizada para a Granja do Marquês (actualmente a Base Aérea Nº1) a partir de 5 de Fevereiro de 1920, onde Cifka Duarte com o posto de Major foi o primeiro comandante.

Em 1924, sendo Director da Aeronáutica Militar, foi o grande impulsionador e propagandista do Raid Aéreo a Macau.
Em 1928 como tenente-coronel e sendo então inspector de Aeronáutica, foi nomeado para estudar a possibilidade de se construir um aeroporto numa das ilhas do arquipélago dos Açores, tendo este emitido o parecer de que o mesmo deveria ser implantado na ilha Terceira, na Achada, na zona planáltica entre Angra do Heroísmo e as Lajes. 
Em 1935, no dia 10 de Abril, aterra juntamente com o Capitão Amado da Cunha no Campo de Aviação de Amareleja, tornando-se no primeiro a fazê-lo. 
Também nesse ano, a 14 de Dezembro, sob o seu comando partem da Amadora nove aeronaves , a saber Junkers W34-L com o nº 502 baptizado como "Monteiro Torres" (onde seguiam o Coronel Cifka Duarte, o Tenente-Coronel Ribeiro da Fonseca e o mecânico Abílio Santos) e os Vickers Type 168 Valparaiso III com o nº 201 baptizado como "Falcão" (onde seguiam o Capitão Oliveira Viegas e o mecânico Diniz), o nº 202 baptizado como "Albatroz" (onde seguiam o Tenente Humberto da Cruz e o mecânico Ramos) , o nº 203 baptizado como "Ibis" (onde seguiam o Capitão José Bentes Pimenta e o mecânico Aníbal), o nº 206 baptizado como "Chaimite" (onde seguiam o Major Pinheiro Correia e o Capitão Fernando Tártaro), o nº 207 baptizado como "Milhafre" (onde seguiam o Tenente Manuel Gouveia e o mecânico Simões), o nº208 baptizado como "Peneireiro" (onde seguiam o Capitão Joaquim Almeida Baltazar e o mecânico Gomes), o nº 209 baptizado como "Mongua" (onde seguiam o Major Pinho da Cunha e o Capitão Amado da Cunha) e o nº 210 baptizado como "Água" (onde seguiam o Capitão Moreira Cardoso e o mecânico Monteiro). para a realização do Cruzeiro Aéreo às Colónias .
Passou à situação de reforma a 5 de Janeiro de 1937 tendo falecido a 7 de Junho de 1964, estando sepultado no Cemitério do Lumiar, em Lisboa.

Colaboração de Madiba P. Moreira

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