quarta-feira, 18 de março de 2015

O GENOCÍDIO DO POVO HERERO

O Genocídio do Povo Herero na Namíbia de 1904 a 1907
Na divisão da Africa que a Europa fez em 1885. A Namíbia fcou como protetorado do império alemão.
O povo Herero que não aceitou o domínio alemão. Depois de escaramuças com tropas locais alemãs, os hereros fugiram para a última região com reserva d´água antes do deserto de Kalahari, e passaram a evitar todo contato com o dominadores alemães.
Em 1904 o Povo Herero aguardava negociações de paz que nunca aconteceram.
O que os Hereros não sabiam é que haviam chegado da Alemanha, tropas alemãs comandadas por Lothar Von Trotta, trazedo nos navios, os mais modernos equipamentos de guerra.
Para o militarismo alemão não haveria negociação. Negociar para eles seria a vergonha para o Império Alemão. A única solução seria a eliminação dos revoltados.
Em 1º de outubro de 1904 foram encurralados por 3 lados pelas tropas alemã, só lhes restando a fuga em direção ao deserto.
Na rota de fuga, os alemães já haviam colocado cercas, no que se transformou depois, no primeiro campo de concentração da história do século XX.
A partilha da África levou a que o Povo Herero sofresse um dos maiores genocídios do século XX, segundo resolução da ONU.
Depois de organizarem em 12 de janeiro de 1904 uma revolta contra o domínio alemão na Namíbia, fora cruelmente reprimido pelas tropas do general Lothar Von Trotta.
Cerca de 70% da população herera ( 60 mil pessoas) e 10 mil Mamaquas( 50% da população) foram dizimados. A maioria das mortes foram por inanição ou envenenamento, nos primeiros campos de concentração organizados pelos alemães no século XX.
Heidemarie Wieczorek-Zeul , ministra do desenvolvimento alemão, reconheceu em 2004 nos 100 anos do massacre, e se desculpou oficialmente pela primeira vez e manifestou pesar pelo genocídio praticado pelos alemães:” Nós alemães aceitamos nossa responsabilidade moral e histórica e a culpa pelos atos realizados pelos alemães na época;
Os povos massacrados pelo Império Alemão, aguardam até hoje reparações econômicas.
Atualmente eles vivem em uma região entre Angola, Namíbia e Botswana.

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