quarta-feira, 26 de setembro de 2012

GOMES LEAL

Gomes Duarte Gomes Leal

Nasceu em Lisboa a 6 de Junho de 1848.
Faleceu em Lisboa a 29 Janeiro de 1921

Frequentou o Curso Superior de Letras que não chegou a terminar. Apesar de não ter concluído os estudos em Letras,  em1869, foi reconhecido como poeta depois de ter publicado o folhetim “Trevas” na Revolução de Setembro.

 Alma radiosa de poeta, a sua lira tanto se compraz em cantar as grandezas da Pátria como em entoar cânticos de Amor, o que equivale a dizer que consubstancia em si a poesia simples e maviosa de João de Deus e o estro inspirado e ardente de Junqueiro.

Misto de apaixonado e de revolucionário, pode considerar-se hoje o poeta que, ao lado do cantor dos Simples e da Morte de D. João, mais honra as musas pátrias. 
Ninguém dirá, a propósito, ao vê-lo, que está na presença de um príncipe da literatura contemporânea.

 A verdade porém é que a sua individualidade é uma das de maior relevo do mundo das letras e que à sua inspiração se devem algumas das melhores jóias da poesia portuguesa. Escreve algumas obras importantes como:
 "Claridades do Sul"" A Mulher de Luto " em 1878, “A Fome de Camões" “A Morte de Bocage” em 1881, "Fim do Mundo" (volume com as suas poesias) em 1899.

 Depois da morte de sua mãe, que o deixa na maior das misérias, vive da caridade de amigos. Chegou a dormir nos bancos de jardim e em praças públicas, tendo sido inúmeras vezes maltratado e agredido pelos miúdos, que dele escarneciam.

Alguns escritores, como Teixeira de Pascoaes, fizeram um apelo no Parlamento, que lhe fosse concedido, uma pensão anual de sustento, que lhe valeu, até á sua morte em 1921.


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