Faleceu a 10 de Março de 1923 na cidade Porto.
Professor e escritor, a sua erudição não conheciam limites,
sendo sem lisonja considerado um dos cérebros e das personalidades mais culta e
autorizadas da geração literária do seu tempo.
Propagandista e revolucionário conjuntamente, o seu nome
aparecia sempre envolvido em todos os movimentos do género, figurando assim
também, de forma notável, na rebelião de 1891, que lhe abriu as portas do
exilio.
Autor de um grande número de trabalhos económicos e sociais,
só por si reveladores do seu espirito de estudo aturado, e inteligência clara,
se deve a sua consagração como combatente de formas definitivas de longa data
(se o tempo já o não tivesse firmado), no dia em que os poderes públicos,
remontando ao Santo Oficio, ordenaram a apreensão do seu livro Do
Ultimatum ao 31 de Janeiro.
A uma voz que se tenta amordaçar em qualquer circunstância,
é sempre uma voz que nunca deixará de ter quem a oiça, por valer, o que serve
para dizer que é digna de toda a nossa admiração e aplauso.
Por :Aníbal de Oliveira
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