ERA UMA VEZ…
“MOISÉS
E O CRUEL FARAÓ”
“Quando Moisés cresceu, depressa compreendeu que tinha de escolher entre
ficar do lado dos egípcios ou do lado do seu povo. Um dia viu um egípcio a
bater num dos seus compatriotas e, isto, enfureceu-o. Matou o egípcio e
enterrou-o na areia. Mas alguém contou ao faraó o que tinha acontecido, e este
determinou castigar Moisés, dando-lhe a morte. Moisés teve de fugir a toda a
pressa para outras terras.
Noutra altura, andava ele na encosta da
montanha quando viu uns arbustos a arder. Ardiam, ardiam, mas não se queimavam.
Então ouviu a voz de Deus a dizer-lhe que os filhos de Israel não continuariam
a viver sob o poder do faraó. Moisés seria o seu libertador.
Moisés ficou muito assustado, porque
achava que não era capaz de ser o chefe dos Israelitas. Mas Deus mostrou-lhe
alguns sinais prodigiosos. Um deles foi transformar o cajado de Moisés numa
serpente e voltar a transformá-lo em cajado. Quando Moisés viu isto, sentiu-se
mais confiante e mais forte. Deus disse que o irmão de Moisés chamado Aarão
devia ir com ele falar ao faraó, porque Moisés não tinha facilidade em falar.
Moisés e Aarão voltaram ao Egipto. Foram
ter com o faraó e pediram-lhe que deixasse partir os filhos de Israel, para que
no deserto fizessem uma festa em honra de Deus. Mas o faraó não deixou.
E, pelo contrário, disse que eles tinham
de trabalhar ainda mais. Se não fizessem tijolos em quantidade suficiente
mandava-os chicotear. E tinham de ir buscar o barro para fazer os tijolos. Os
filhos de Israel ficaram muito zangados com Moisés e com Aarão por terem
irritado o faraó, que por isso agora lhes fazia a vida mais infeliz. Moisés e
Aarão tentaram amedrontar o faraó. Transformaram o cajado de Aarão em serpente,
mas os criados do faraó fizeram o mesmo aos seus cajados. Porém, a serpente de Aarão
engoliu as outras. Mesmo assim, o faraó recusou deixar partir os filhos de
Israel.
Deus disse que, como eles tinham tentado
tudo para convencer o faraó, não havia outra coisa a fazer senão castiga-lo.
Sucessivamente, mandou 10 castigos,
cada um mais terrível que o anterior – até que, finalmente, o faraó deixou
partir os Israelitas.
Primeiro, Deus, com a ajuda de Moisés, transformou a água do rio em sangue, de
modo que todos os peixes morreram e ninguém podia beber água. Depois castigou
os Egípcios mandando-lhes milhares de
rãs que invadiram os quartos, as camas, os fornos, o palácio, todos os
lugares. Desta vez o faraó disse que deixava os Israelitas irem adorar Deus no
deserto, mas quando Moisés afastou as rãs, o faraó mudou de opinião.
Moisés zangou-se e fez aparecer
milhares de mosquitos, que picavam e atormentavam os Egípcios e os animais.
Depois, fez aparecer milhares e milhares
de moscas, que espalharam a peste. Estas moscas nunca se aproximavam das
casas dos filhos de Israel. Mas o faraó ainda assim não cedeu. Recusou, até
mesmo quando Moisés fez com que os rebanhos dos Egípcios morressem de doença.
E de todas as vezes o faraó quebrava a
promessa que tinha feito a Moisés. Moisés fez com que todos os Egípcios se
cobrissem de chagas. Fez com que o
granizo e fogo destruíssem as colheitas e matassem muitas pessoas. Mandou gafanhotos que devoravam tudo o
que estava semeado nos campos. E, depois, houve três dias de completa
escuridão.
Umas vezes o faraó dizia que alguns israelitas,
mas não todos, podiam adorar Deus. Outras vezes, que podiam ir, mas que tinham
de deixar ficar os seus rebanhos. Mas outras vezes mudava de opinião. Por fim,
disse a Moisés: “Sai da minha vista. Se te vejo aqui outra vez, mando-te
matar.”
“Não
sabia que seria ele próprio a morrer em breve. E não sabia que o décimo
castigo, o mais terrível, ainda estava para vir.”
RELAÇÃO
DAS PRAGAS COM OS DEUSES EGÍPCIOS
(CONFRONTOS COM O DEUS DOS HEBREUS)
1ª. Praga – A água
foi convertida em sangue e os peixes morreram contaminados.
Ofensa ao deus HÁPI
que era o deus da fertilidade.
2ª. Praga – Apareceram
rãs e sapos em todos os lugares. A deusa HEQET tinha cabeça de rã. A
grande multiplicação de rãs e sapos fez com que esta deusa parecesse
maligna.
3ª. e 4ª. Pragas – Os
mosquitos, piolhos e moscas encobrem a população e os animais. O deus
TOT
era o deus para a criação do conhecimento, da arte e da magia, mas nem ele
conseguiu evitar esta praga.
5ª. e 6ª. Pragas – Peste
nos animais e chagas nos humanos. Provocação ao deus ÁPIS, deus da fertilidade.
7ª. Praga – Chuva
de granizo e pedras. ÍRIS, deus da água e OSÍRIS, deus do fogo,
sentiram-se envergonhados porquanto, continham o controlo dos elementos da
natureza.
8ª. Praga – Gafanhotos. XU,
deus do ar e SEBEQUE,
deus insecto, ficaram incapazes perante o Deus dos Hebreus.
9ª. Praga – As
trevas. AMON RÁ, deus do sol, não conseguiu tornar
claro o céu encoberto com a praga.
10ª.
Praga – Morte dos primogénitos.
Humilhação para os governantes egípcios que se intitulavam filhos de AMON RÁ.
DISSERTANDO…
Será que essas pragas realmente
aconteceram? E, se aconteceram mesmo, o que a ciência tem a dizer sobre elas?
Existem evidências sobre desastres naturais que ocorreram no Egipto e que podem
ter servido de base para o surgimento da fábula bíblica, e certos arqueólogos
acreditam que as pragas ocorreram na antiga cidade de Pi-Ramsés, localizada no
Delta do Nilo e que serviu de capital do Egipto durante o reinado de Ramsés II.
Além disso, mais do que terem sido lançadas pela ira divina, especialistas de diversas áreas acreditam que as pragas podem ser explicadas através de uma cadeia de fenómenos naturais que provocaram uma série de mudanças climatéricas e de desastres naturais.
Além disso, mais do que terem sido lançadas pela ira divina, especialistas de diversas áreas acreditam que as pragas podem ser explicadas através de uma cadeia de fenómenos naturais que provocaram uma série de mudanças climatéricas e de desastres naturais.
Conforme
explicaram os cientistas, Pi-Ramsés parece ter sido abandonada há 3 mil anos, e
as dez pragas bíblicas poderiam servir de explicação!...
Sapos, insetos e doenças - A presença da O. rubescens teriam, por sua vez, dado origem à segunda, terceira e quarta pragas, ou seja, à chegada de sapos, piolhos e
moscas. A rápida proliferação da alga teria provocado alterações no ciclo de desenvolvimento de girinos, e o facto de que seja tóxica teria forçado essas criaturas a deixar as águas. E, com a morte dos sapos, insectos como moscas e piolhos começariam a proliferar sem controlo, devido à falta de predadores naturais. A falta de sapos para manter a comunidade de insetos sob controlo pode ter levado ao surgimento das próximas pragas: morte de animais e sarna. Como se sabe, alguns desses bichinhos podem transmitir doenças aos humanos, portanto, o próximo passo na cadeia de eventos que assolaram o Egipto foi o aparecimento de epidemias que fizeram com que a população adoecesse.
Granizo, gafanhotos e trevas - Próximo à época das pragas, a erupção do vulcão Thera
— uma das maiores da História — resultou na emissão de milhões de toneladas de cinzas na atmosfera. Essas partículas teriam sido as responsáveis pelas terríveis tempestades de granizo que caíram sobre o Egipto, e por anomalias climáticas que teriam resultado em precipitações mais constantes, criando um ambiente propício para a chegada de gafanhotos. Além disso, a presença de cinzas na atmosfera também pode ter bloqueado a luz do sol, explicando a nona praga, ou seja, os três dias de trevas. Embora não existam vulcões no Egipto, pesquisadores encontraram rochas de origem vulcânica durante escavações no país, e análises realizadas nas amostras apontaram que a lava era proveniente do Thera, que ficava localizado a quase 700 quilómetros de distância, no arquipélago de Santorini.
Morte dos primogénitos - A última praga a cair sobre os egípcios — a morte dos
primogénitos — já foi explicada como sendo o resultado de uma intoxicação por um fungo que teria infectado as reservas de grãos. Na época, os filhos mais velhos tinham prioridade sobre os demais na hora de comer, e teriam morrido depois de ter consumido alimentos produzidos com cereais contaminados. No entanto, outra explicação que circula por aí — já que a bíblia diz que os primogénitos morreram todos em apenas uma noite — também se baseia na erupção do Thera. Esse evento teria provocado abalos sísmicos que resultaram na liberação de gases tóxicos, formando uma espécie de lençol venenoso que causou a morte das pessoas que estivessem a dormir nos andares mais próximos ao nível do solo, ou seja, os primogénitos.
Pi-Ramsés foi a
capital do Baixo Egipto
durante o reinado de Ramsés II e
até ao fim da XX
dinastia egípcia. A cidade localizava-se em Aváris,
na região central do Delta do Nilo.
A cidade foi erguida sobre uma aglomeração fundada por Seti I no começo do reinado de Ramsés II. Para lá foram transferidos obeliscos e nela se ergueram templos dedicados às principais divindades egípcias, como Amon, Rá e Ptah. Dois séculos depois as suas estátuas e obeliscos da cidade foram transferidas para Tânis, a nova capital da XXI dinastia egípcia.
As razões que explicam esta mudança de capital, além das raízes familiares do pai de Ramsés II, Seti I, é fundamentalmente a sua localização estratégica por estar mais próxima do principal inimigo do Egito na época, o reino Hitita (atual Turquia), facilitando assim a vigia das fronteiras e uma intervenção militar…para além das tais pragas!...
Ramsés II foi o terceiro faraó da XIX dinastia egípcia, uma das dinastias que compôs o Império Novo. Reinou entre aproximadamente 1279 a.C. e 1213 a.C. O seu reinado foi possivelmente o mais prestigioso da história egípcia tanto no aspecto económico, administrativo, cultural como no militar. Foi também um dos mais longos reinados da história egípcia. Houve 11 Ramsés no reino do Egito, mas apenas este foi chamado de Ramsés, o Grande. Filho do faraó Seti I e da rainha Tuya.
Aos dez anos Ramsés recebeu o título de "filho primogénito do rei", o que correspondia a ser declarado herdeiro do trono. Seu pai introduziu-o no mundo das campanhas militares quando era ainda adolescente e Ramsés acompanhou-o contra os Líbios e nas campanhas em Canaã e Sinai.
No passado, a maioria dos pesquisadores, especialmente cristãos, relacionaram o Faraó do êxodo com Ramsés II, que viveu na XIX dinastia e é um dos monarcas mais conhecidos na história egípcia; isto, por este Faraó ser conhecido como fundador da cidade de Pi-Ramsés, onde julgavam tratar-se da cidade celeiro mencionada na bíblia. Entretanto, pesquisadores modernos concordam que a menção do nome Ramsés na bíblia não é um indício forte e bastante para a localização do Êxodo.
De acordo com novas pesquisas e descobertas realizadas pela arqueologia e pela egiptologia, o faraó mais considerado com o do Êxodo é Tutmosis III, o que coloca a chegada dos hebreus no Egito no período dos governantes hicsos, que também eram semitas.
A cidade foi erguida sobre uma aglomeração fundada por Seti I no começo do reinado de Ramsés II. Para lá foram transferidos obeliscos e nela se ergueram templos dedicados às principais divindades egípcias, como Amon, Rá e Ptah. Dois séculos depois as suas estátuas e obeliscos da cidade foram transferidas para Tânis, a nova capital da XXI dinastia egípcia.
As razões que explicam esta mudança de capital, além das raízes familiares do pai de Ramsés II, Seti I, é fundamentalmente a sua localização estratégica por estar mais próxima do principal inimigo do Egito na época, o reino Hitita (atual Turquia), facilitando assim a vigia das fronteiras e uma intervenção militar…para além das tais pragas!...
Ramsés II foi o terceiro faraó da XIX dinastia egípcia, uma das dinastias que compôs o Império Novo. Reinou entre aproximadamente 1279 a.C. e 1213 a.C. O seu reinado foi possivelmente o mais prestigioso da história egípcia tanto no aspecto económico, administrativo, cultural como no militar. Foi também um dos mais longos reinados da história egípcia. Houve 11 Ramsés no reino do Egito, mas apenas este foi chamado de Ramsés, o Grande. Filho do faraó Seti I e da rainha Tuya.
Aos dez anos Ramsés recebeu o título de "filho primogénito do rei", o que correspondia a ser declarado herdeiro do trono. Seu pai introduziu-o no mundo das campanhas militares quando era ainda adolescente e Ramsés acompanhou-o contra os Líbios e nas campanhas em Canaã e Sinai.
No passado, a maioria dos pesquisadores, especialmente cristãos, relacionaram o Faraó do êxodo com Ramsés II, que viveu na XIX dinastia e é um dos monarcas mais conhecidos na história egípcia; isto, por este Faraó ser conhecido como fundador da cidade de Pi-Ramsés, onde julgavam tratar-se da cidade celeiro mencionada na bíblia. Entretanto, pesquisadores modernos concordam que a menção do nome Ramsés na bíblia não é um indício forte e bastante para a localização do Êxodo.
De acordo com novas pesquisas e descobertas realizadas pela arqueologia e pela egiptologia, o faraó mais considerado com o do Êxodo é Tutmosis III, o que coloca a chegada dos hebreus no Egito no período dos governantes hicsos, que também eram semitas.
EGIPTO – PANORAMA HISTÓRICO
Período pré-dinástico - Por
volta de 5.500 a.C., pequenas tribos
que viviam no vale do Nilo desenvolveram uma série de culturas demonstrando o firme controlo da agricultura e pecuária, e foram identificadas pela A Paleta de Narmer refere-se a uma placa cerimonial egípcia com inscrições e relevos representando o acontecimento histórico da unificação do Alto e Baixo Egipto sob o rei Narmer e que data de, aproximadamente, 3.100 – 3.200 a.C. contendo alguns dos mais antigos hieróglifos actualmente conhecidos.sua cerâmica e objetos pessoais, como pentes, pulseiras e colares.
Época Tinita - No período Tinita, cerca de 3.150 a.C., o primeiro dos faraós solidificou seu
controlo sobre o Alto Egito mudando a capital de Tinis para a recém-fundada Mênfis. O crescente poder e da riqueza dos faraós durante o período dinástico se reflectiu em suas mastabas elaboradas e em estruturas de culto mortuário em Abidos, que foram utilizadas para celebrar o faraó endeusado após sua morte. A Paleta de Narmer refere-se a uma placa cerimonial egípcia com inscrições e relevos representando o acontecimento histórico da unificação do Alto e Baixo Egipto sob o rei Narmer e que data de, aproximadamente, 3.100 – 3.200 a.C. contendo alguns dos mais antigos hieróglifos actualmente conhecidos.
Época Tinita - No período Tinita, cerca de 3.150 a.C., o primeiro dos faraós solidificou seu
controlo sobre o Alto Egito mudando a capital de Tinis para a recém-fundada Mênfis. O crescente poder e da riqueza dos faraós durante o período dinástico se reflectiu em suas mastabas elaboradas e em estruturas de culto mortuário em Abidos, que foram utilizadas para celebrar o faraó endeusado após sua morte. A Paleta de Narmer refere-se a uma placa cerimonial egípcia com inscrições e relevos representando o acontecimento histórico da unificação do Alto e Baixo Egipto sob o rei Narmer e que data de, aproximadamente, 3.100 – 3.200 a.C. contendo alguns dos mais antigos hieróglifos actualmente conhecidos.
Império Antigo - Durante o Império
Antigo, (2.686 a 2.181 a.C.), houve uma tendência para a construção de
pirâmides como monumentos fúnebres para os faraós. Entre as mais proeminentes
deve-se citar as pirâmides de Djoser
(Pirâmide de degraus), Seneferu (Pirâmide de Meidum,
Pirâmide Romboidal e Pirâmide Vermelha), Quéops (Pirâmide de Quéops), Quéfren (Pirâmide de Quéfren e a Esfinge de Guizé) e Miquerinos (Pirâmide de Miquerinos).
Império Médio - Os
faraós do Império Médio restauraram a
prosperidade do país e a estabilidade, estimulando um renascimento da arte,
literatura e projetos grandiosos de construção. Mentuhotep
II e seus sucessores da XI dinastia governaram Tebas, mas o vizir Amenemés I, ao assumir ao trono dando
início a XII dinastia por volta de 1985
a.C., mudou a capital do país para a cidade de Itjtawy,
localizada no Faium.
Império Novo - Quando Tutmés morreu em 1425 a.C., o Egito estendia-se de Niya no norte da Síria até a quarta catarata do Nilo, na Núbia, cimentando lealdades e abrindo acesso às importações essenciais, como bronze e madeira. Os faraós do Império Novo começaram uma campanha de construção em grande escala para promover o deus Amon, cujo culto foi crescendo com base em Karnak.
Dinastia Ptolomaica - Em 332 a.C., Alexandre, o Grande
conquistou o Egito com
pouca resistência dos persas
e foi bem recebido pelos egípcios como um libertador. A administração
estabelecida pelos sucessores de Alexandre, os Ptolomeus,
foi baseada no modelo egípcio com a capital estabelecida na recém-erigida Alexandria.
Domínio romano - O Egipto tornou-se uma província
do Império Romano
em 30 a.C.,
após a derrota de Marco Aurélio e Cleópatra VII
por Otaviano
(posterior, o imperador Augusto) na Batalha de Ácio.
MONUMENTOS E CIDADES EM DESTAQUE
Pirâmide de Saqqara - A Pirâmide de Degraus, também conhecida como Pirâmide de Djoser ou Pirâmide
de Saqqara, foi erguida para o sepulcro do Faraó Djoser por seu vizir
Imhotep. Construída durante o século XXVII a.C. na necrópole de Saqqara, a
nordeste da cidade de Mênfis. É considerada a primeira pirâmide a ser erguida
no Egipto, composta por seis mastabas construídas uma sobre a outra.
Originalmente, a pirâmide alcançava 62 m, com uma base de 109 m x 125 m, e era
revestida por pedra calcária branca polida. A pirâmide de degraus é vista como
a mais antiga construção monumental em pedra do mundo, embora o sítio vizinho
de Gisr el-mudir talvez anteceda o complexo de Djoser.
Pirâmide de Quéops - Também conhecida como a Grande Pirâmide de Gizé, é a mais
antiga e a maior das três pirâmides na Necrópole
de Gizé. É a mais antiga das Sete Maravilhas do Mundo Antigo e a única a
permanecer em grande parte intacta.
Esfinge Gizé - A Grande Esfinge de Gizé é uma estátua composta de corpo de
leão e cabeça humana situada no planalto de Gizé. A grande esfinge é uma das
maiores estátuas lavradas numa única pedra em todo o mundo e foi construída
pelos antigos egípcios no terceiro milénio antes de Cristo, possivelmente pelo
faraó Quéfren. Porém, existe um grupo de pesquisadores que afirma que a esfinge
seria muito mais antiga, datando de, no mínimo, 10.000 a.C., baseando-se na
análise do calcário e sinais de erosão provocados pela água
.
Tebas - Foi uma cidade do Antigo Egipto. Foi capital do reino durante o Império Novo (c.
1550 a.C. - 1070 a.C.). Foi, posteriormente, a capital das províncias romanas de Tebaida e da Tebaida Superior. Hoje, nas suas proximidades, ergue-se a cidade de Luxor. Tebas e a sua Necrópole foram classificadas Património Mundial da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura em 1979.
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Tebas - Foi uma cidade do Antigo Egipto. Foi capital do reino durante o Império Novo (c.
1550 a.C. - 1070 a.C.). Foi, posteriormente, a capital das províncias romanas de Tebaida e da Tebaida Superior. Hoje, nas suas proximidades, ergue-se a cidade de Luxor. Tebas e a sua Necrópole foram classificadas Património Mundial da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura em 1979.
Vale dos Reis - O Vale dos Reis é um vale no Egipto
onde, por um período entre os séculos XVI-XI a.C., foram construídas túmulos
para os faraós e poderosos nobres do Império Novo (da XVIII até a XX dinastia do Antigo Egito). O vale localiza-se na
margem oeste do Rio Nilo,
oposto a Tebas
(atual Luxor), no centro da Necrópole de Tebas.
Luxor - É uma cidade do sul do Egito,
capital da província de mesmo nome. Como local
da antiga cidade egípcia de Tebas, a cidade tem sido frequentemente
caracterizada como "o maior museu ao ar livre do mundo", com as
ruínas dos templos
de Karnak e Luxor.
Logo em frente, do outro lado do rio Nilo,
repousam os monumentos, templos e túmulos da Necrópole de Tebas, que inclui o Vale dos Reis e o Vale das Rainhas. Este templo foi
iniciado na época de Amenófis
III e aumentado mais tarde por Ramsés II,
tendo sido concluído apenas no período muçulmano, é o único monumento do mundo
que contém em si mesmo documentos das épocas faraónica,
greco-romana,
copta e islâmica, com nichos e frescos
coptas e até uma mesquita (Abul Hagague).
Templo Karnak - O Templo de Karnak
ou Carnaque tem este nome devido
a uma aldeia vizinha chamada El-Karnak, mas no tempo dos grandes faraós esta
aldeia era conhecida como Ipet-sut ("o melhor de todos os lugares").
Designa o templo principal destinado ao Deus Amon-Rá,
como também
tudo o que permanece do enorme complexo de santuários e outros edifícios, resultado de mais de dois mil anos de construções e acrescentos. Existiam várias avenidas que faziam a ligação entre o Templo de Karnak, o Templo de Mut (esposa de Amon) e o Templo de Luxor. Foi iniciado por volta de 2.200 a.C. e terminado por volta de 360 a.C. O Templo de Karnak era naquela altura o principal local de culto aos deuses de Tebas, entre os quais: Amon, Mut e Khonsu, atingiu o seu apogeu durante a XVIII dinastia, após a eleição de Tebas para capital do Egipto. No maior templo do Egipto nenhum pormenor era descurado, e durante a XIX dinastia trabalharam no templo cerca de 80.000 pessoas.
tudo o que permanece do enorme complexo de santuários e outros edifícios, resultado de mais de dois mil anos de construções e acrescentos. Existiam várias avenidas que faziam a ligação entre o Templo de Karnak, o Templo de Mut (esposa de Amon) e o Templo de Luxor. Foi iniciado por volta de 2.200 a.C. e terminado por volta de 360 a.C. O Templo de Karnak era naquela altura o principal local de culto aos deuses de Tebas, entre os quais: Amon, Mut e Khonsu, atingiu o seu apogeu durante a XVIII dinastia, após a eleição de Tebas para capital do Egipto. No maior templo do Egipto nenhum pormenor era descurado, e durante a XIX dinastia trabalharam no templo cerca de 80.000 pessoas.
Colossos Memnon - É a designação atribuída a duas estátuas
gigantescas do faraó
Amenófis III da XVIII Dinastia,
situadas na necrópole da antiga cidade de Tebas,
a oeste da cidade de Luxor.
Estas duas estátuas eram entendidas como guardiãs do templo funerário do faráo.
O templo tinha cerca de 385.000 metros, sendo um dos maiores da Antiguidade, mas foi completamente
destruído devido às inundações do Nilo e à
extracção de materiais. As estátuas representam Amenófis sentado no trono com
as mãos pousadas sobre os joelhos. Em cada lado das suas pernas está a sua mãe,
Mutemuia, e a sua esposa principal, a rainha Tié.
Nos dois lados do trono figuram a representação do sema-taui,
símbolo que aludia à união entre o Alto e o Baixo Egipto,
sendo possível ver o deus Hapi a realizar a união das duas plantas heráldicas, o papiro e o lírio.
Templo Edfu - Edfu é uma cidade localizada no lado ocidental do Nilo, entre Esna e Assuão. Edfu é onde se localiza o grande ptolomaico Templo de Edfu de Hórus. Atualmente a cidade chama-se Tell Edfu e contém construções da antiguidade junto com as casas egípcias contemporâneas. Era chamada de Apolonópolis Magna durante o período romano.
Templo Kom Ombo - Foi construído há mais de dois mil anos, durante a dinastia ptolemaica, na cidade de Kom Ombo. É o único templo duplo egípcio, assim chamado por
ser dedicado a duas divindades: um lado do templo é dedicado ao deus crocodilo Sobek, deus da fertilidade e criador do mundo; o outro lado é dedicado ao deus falcão Horus. A construção do templo começou no início do reinado de Ptolomeu IV (180-145 a.C.) e prolongou-se por vários reinados. Numa área lateral do templo foi construído um nilómetro.
Templo Filae - O templo de Ísis começou a ser construído na época de Nectanebo I, embora seja sobretudo uma obra da era ptolomaica. Na Antiguidade os peregrinos desembarcavam no sul da ilha, onde se encontrava o pavilhão de Nectanebo. Passando-se por dois pórticos que formavam um V, chegava-se ao primeiro pilão do templo que apresenta uma altura de 18 metros, possuindo na fachada representações de deuses; é também mostrada a cena clássica do faraó a combater os inimigos do Egito.
ABU SIMBEL - É um complexo arqueológico constituído por dois grandes templos escavados na rocha, situados no sul do Egito, no banco ocidental do rio Nilo perto da fronteira com o Sudão, numa região denominada Núbia, a cerca de 300 quilómetros da cidade de Assuão. No entanto, este não é o seu local de construção original; devido à construção da barragem de Assuão, e do consequente aumento do caudal do rio Nilo, o complexo foi trasladado do seu local original durante a década de 1960, com a ajuda da UNESCO, a fim de ser salvo de ficar submerso. Os templos foram construídos por ordem do faraó Ramsés II em homenagem a si próprio e à sua esposa preferida Nefertari. O Grande
templo de Abu Simbel é um dos mais bem conservados de todo o Egipto.
Mesquita Muhammad Ali – Ou Mesquita de Alabastro é uma mesquita situada na parte mais alta do cairo. Foi mandada construir pelo governador otomano Mehmet Ali entre os anos 1830 e 1848. Foi a mesquita maior construída na primeira metade do século XIX e também a mais visível da capital egípcia pela dimensão dos seus minaretes. Foi erigida em memória de Tusun Pasha, o filho mais velho de Mehmet Ali falecido, em 1816.
sendo possível ver o deus Hapi a realizar a união das duas plantas heráldicas, o papiro e o lírio.
Templo Edfu - Edfu é uma cidade localizada no lado ocidental do Nilo, entre Esna e Assuão. Edfu é onde se localiza o grande ptolomaico Templo de Edfu de Hórus. Atualmente a cidade chama-se Tell Edfu e contém construções da antiguidade junto com as casas egípcias contemporâneas. Era chamada de Apolonópolis Magna durante o período romano.
Templo Kom Ombo - Foi construído há mais de dois mil anos, durante a dinastia ptolemaica, na cidade de Kom Ombo. É o único templo duplo egípcio, assim chamado por
ser dedicado a duas divindades: um lado do templo é dedicado ao deus crocodilo Sobek, deus da fertilidade e criador do mundo; o outro lado é dedicado ao deus falcão Horus. A construção do templo começou no início do reinado de Ptolomeu IV (180-145 a.C.) e prolongou-se por vários reinados. Numa área lateral do templo foi construído um nilómetro.
Templo Filae - O templo de Ísis começou a ser construído na época de Nectanebo I, embora seja sobretudo uma obra da era ptolomaica. Na Antiguidade os peregrinos desembarcavam no sul da ilha, onde se encontrava o pavilhão de Nectanebo. Passando-se por dois pórticos que formavam um V, chegava-se ao primeiro pilão do templo que apresenta uma altura de 18 metros, possuindo na fachada representações de deuses; é também mostrada a cena clássica do faraó a combater os inimigos do Egito.
ABU SIMBEL - É um complexo arqueológico constituído por dois grandes templos escavados na rocha, situados no sul do Egito, no banco ocidental do rio Nilo perto da fronteira com o Sudão, numa região denominada Núbia, a cerca de 300 quilómetros da cidade de Assuão. No entanto, este não é o seu local de construção original; devido à construção da barragem de Assuão, e do consequente aumento do caudal do rio Nilo, o complexo foi trasladado do seu local original durante a década de 1960, com a ajuda da UNESCO, a fim de ser salvo de ficar submerso. Os templos foram construídos por ordem do faraó Ramsés II em homenagem a si próprio e à sua esposa preferida Nefertari. O Grande
templo de Abu Simbel é um dos mais bem conservados de todo o Egipto.
Mesquita Muhammad Ali – Ou Mesquita de Alabastro é uma mesquita situada na parte mais alta do cairo. Foi mandada construir pelo governador otomano Mehmet Ali entre os anos 1830 e 1848. Foi a mesquita maior construída na primeira metade do século XIX e também a mais visível da capital egípcia pela dimensão dos seus minaretes. Foi erigida em memória de Tusun Pasha, o filho mais velho de Mehmet Ali falecido, em 1816.
Recolha de informação: Children´s
Bible, e diversos artigos
O Amigo:
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