António Leitão
Nasceu em Farminhão, Viseu a 7 de Março 1845
Faleceu a 14 de Janeiro de 1903
Em 1 de Agosto de 1865 assentou praça com 20 anos de idade.
Na revolta do Porto, em que tomou parte, foi uma das figuras
mais brilhantes e ao mesmo tempo de mais estóica resignação na hora da trágica
derrota.
O Capitão Leitão como
era conhecido, foi um dos oficiais portugueses mais activos da tentativa
revolucionária republicana do Porto, ocorrida a 31 de Janeiro de 1891.
A tentativa revolucionária veio a fracassar e o Capitão
Leitão procurou refugiar-se na sua aldeia natal, Farminhão, perto de Viseu.
Pelo caminho, ao passar por Albergaria-a-velha, foi reconhecido e capturado. Foi julgado em tribunal de guerra e acabou condenado a 20 anos de degredo em Angola
Capitão do exército, e podendo à semelhança de tantos outros ter traído o movimento, assumiu, pelo contrário, todas as responsabilidades por ocasião dos conselhos de guerra de Leixões, o que lhe custou o degredo e a prisão em África.
Pelo caminho, ao passar por Albergaria-a-velha, foi reconhecido e capturado. Foi julgado em tribunal de guerra e acabou condenado a 20 anos de degredo em Angola
Capitão do exército, e podendo à semelhança de tantos outros ter traído o movimento, assumiu, pelo contrário, todas as responsabilidades por ocasião dos conselhos de guerra de Leixões, o que lhe custou o degredo e a prisão em África.
Já em Angola, veio a fugir para o ex-Congo Francês, de onde
viria a partir para Paris e depois para o Brasil.
Amnistiado mais tarde, regressou á Pátria com sentimentos
republicanos revigorados mas com a saúde de todo abalada pelos climas inóspito
das colónias.
Regressou a Portugal
em 1901, vindo a morrer dois anos mais tarde.
O seu heroísmo levou a que em muitas terras de Portugal o
seu nome conste em ruas e avenidas.
Foi uma das figuras mais saudosas do Partido Republicano
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